Resenha: Land Of Tears – The Ancient Ages of Makind
Com uma evolução absurda e produção impecável, o Land Of Tears destila muito ódio e agressividade nesse debut que mostra muita técnica e maturidade em uma das principais bandas de Death Metal do nosso país.
“The Ancient Ages of Makind” mostra ser um disco de identidade única levando a banda ao ápice nesses anos todos de muita dedicação. O que se impressiona nesse disco é a qualidade no qual o mesmo foi produzido, desde o capricho da capa até a masterização, mostrando muita evolução e qualidade absurdas.

O princípio básico do disco é um Death poroso e direto, mas nota-se nuances Doom e ao longe um Heavy Metal mais encorpado com um toque discreto e com essas mesclas o disco se tornou um verdadeiro petardo que agradará a todos de forma única. Robson (vocal) mostra um timbre bastante técnico e com excelentes guturais, nada exagerado ou cantado de forma desesperadora, o duo que o mesmo faz com Leandro Xsa nas guitarras são fortes e pesados com uma pitada “death old shool” executando belos riffs e solos. O peso descomunal dos “cozinheiros” S. Vianna (baixo) e Orion Gobath (bateria) são monstruosamente perfeitos e executados com uma velocidade absurda.
As nove pedradas que aqui se encontram incitam a ligar o play no “repeat” e deixar a paulada solta, fato que a brutal e sombria “The Colossus of Rhodes” e a infernal “Old Legends” conseguem logo de cara anestesiar a quem ouve, com uma “riferama” veloz e o vocal agressivo mostram como será ao longo do disco. “Cerberus” é mais técnica e se inicia com um belo solo, destaca-se também a excelente e veloz cozinha. A faixa que batiza o compilado “The Ancient Ages of Makind” já pode ser considerada um clássico, riffs carregados de muito peso, um clima soturno toma conta de toda a música devido a essência Doom que a mesma carrega, belíssima composição.
Investindo bem em um Death inovado “Forbiden God” é bem seca e sem delongas assim como “Mega Alexandros” que segue uma linha harmônica muito intensa e viciante. ”Pentekontoros” é bastante objetiva imposta por vocais bastante agressivos e urrados, grande destaque para os solos, coisa realmente perfeita. Encerrando com bastante louvor, “Omega Legions” só define o quanto a banda está mais do que madura e eficiente. Um disco perfeito, bem trabalhado e intenso. Cuidado, sua cabeça poderá se soltar do pescoço.
Nota: 10
Músicas:
- Sons of Eternity
- The Colossus of Rhodes
- Old Legends
- Cerberus
- The Ancient Ages of Makind
- Forbidden God
- Mega Alexandros
- Pentekontoros
- Omega Legions
Membros:
- Robson Night Arrow – Vocais e guitarras
- Leandro Xsa – Guitarras
- S. Vianna – Baixo
- Orion Gobath – Bateria
Resenha: Leandro Fernandes
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