Epica@Tropical Butanta – São Paulo/SP (10.03.2018)
Epica mitou e transformou o Tropical Butantã em um momento magicamente ÉPICO!
Fotos gentilmente cedidas por: Barbara Martins
Com a casa lotada, as oito em ponto acendem-se as luzes roxas no palco. Ariën – o baterista – aguarda o som de abertura chegar em sua entrada, e começa o espetáculo com suas baquetas ritmando os corações dos ávidos fãs. Coen entra todo gracioso rodopiando como seus teclados no palco. Um a um os membros de uma das mais belas bandas do metal melódico, entram no palco. A grande estrela – Mrs. Simone Simons – chega por último, colocando sua estrela para brilhar e ofuscar os olhos de uma multidão louca!
Ao som de “Edge of the Blade”, começam os embalos de sábado á noite no Tropical Butantã. As lindas cabeleiras esvoaçantes fazem um show a parte em toda a apresentação dessa turma. Eles bangueiam e jogam as madeixas juntos no mesmo ritmo. Simone já agradece seus fão em português na primeira música: – Obrigado São Paulo! Muito obrigado!
Seguem o set com “Sensorium”, nessa Coen e Isaac se juntam e fazem brincadeiras de chutar o ar, tipo quem chuta mais alto. Todos interagem muito, sempre com sorrisos estampados no rosto, o que cria um clima de amizade e irmandade no palco, percebesse claramente que esse povo ama muito o que faz. Seguem com “Fight Your Demons”, nessa Simone pede palmas de seus fãs, e é prontamente atendida.
Incrível como tudo combina e tudo é claramente ouvido, o som tá perfeito, e o Epica é mestre em fazer tudo ficar em perfeita harmonia sonora e visual…. a batera ritíma nossos corações, as guitas são poderosas e objetivas, sr. Rob acompanha seu fiel escudeiro das baquetas perfeitamente e em uma velocidade feroz.
Os guturais de Mark trazem uma ludibriante sensação de peso nas horas oportunas. E, me perdoe Simone, mas Coen é o show man! Que que é isso! o home não para, rodopia, chuta, dança, fala com a galera, sensacional! Lógico que a maestria de Simone é belíssima, com uma voz suave mas poderosa, com certeza é a cereja do bolo.
Antes de “Unleashed”, Mark pega o mic e anuncia sua chegada, cumprimentando a galera e agradecendo a presença de todos. Em “Chasing the Dragon”, somente Simone está no palco, abusando do seu vocal acompanhada de uma guita limpa, lindo momento mais sussa. Os outros entram depois e abrilhantam o som. Coen, como sempre, dá um show a parte, com uma performance cheia de simpatia no palco. Simone pede para a galera levantar os braços e fazer um movimento de onda, ficou lindo de ver todos participando e acompanhando a anfitriã! Ela disse que tinha uma conexão especial com esse som, e nos mostrou isso em sua performance.
Continuam o set, e logo o ponto alto da noite acontece: “Cry for the Moon”, som que marcou a carreira da banda, lançado em 2003 no “The Phanton Agony”. Simone introduz a música já pedindo desculpas aos fãs se não soassem como no álbum, já que essa música tinha sido lançada há algum tempo. Ela dedicou o momento a todos os fãs que acompanham a banda. Todos cantaram junto, a felicidade estava estampada no rosto de cada um dos músicos no palco. A finalização ficou nas criteriosas mãos de Ariën, que fez um belo espetáculo com suas baquetas. Não podiam faltar as inúmeras palmas no final desse som Épico.
Em “Once Upon a Nightmare”, Simone pede para que o pessoal acendam as luzes do celular, o que o povo faz. Luzes acessas para o publico.. um cello ecoa, Coen aparece com uma lanterna e filma a reação do povo que movimenta as luzes ao seu comando. Então ele e Simone conduzem o momento, a banda entra explodindo os corações atônitos! Fim da primeira parte, guitarras ao ar e eles vão tomar um fôlego, que ninguém é de ferro.
O povo grita pela banda, e bate palma. Menos de um minuto depois, um teclado interage com a turma incansável, mas o palco está vazio. Coen aparece com seu teclado recurvo em mãos, interagindo: ele pega o mic e fala: …”São Paulo é o melhor do munto todo! Muito obrigado Brasil! Vocês são incríveis!” E brinca perguntando se estamos prontos pra ir pra casa ou querem mais. Então ele diz que Isaac tem um recado pra galera, Isaac entra e diz que a palavra da noite é HEY, e pede para a galera repetir alto quando ele pedir. Os dois fazem uma graça e ficam pedindo para sus fãs gritarem a palavra de cá pra lá no palco. Depois da descontração, todos voltam para fazer o bis.
“Sancta Terra” é a escolhida para abrir o momento, Coen faz graça com o teclado, o colocando na frente de Simone, como se ela fosse tocar, e continua sua “loucura” descendo para a galera, e fica no pit levando o povo a loucura. Seguem com “Beyond the Matrix”, onde Simone pede para pularem junto com a banda, o palco se avermelha e todo mundo pula. “Consign to Oblivion” – e Simone faz uma graça, pedindo para o povo fazer uma roda. o som é bem pesado, e não é que algumas pessoas fazem mesmo? Mark conduz com seu gutural e o povo da frente se mata. Isaac lambe a mão e da um tapão na guita. As três cordas da noite se posicionam no meio do palco arrebentando. Foi uma bela escolha para acabar a noite!
E o show tem seu fim. Mas o momento Épico se deu nessa finalização, os integrantes agradecem, jogam as palhetas e baquetas, água pra galera, e então Coen dá início aos “Corações” feitos com as mãos, em agradecimento aos fãs presentes. Então seus companheiros o imitam, fazem corações no ar sozinhos, uns com os outros, e os fãs agradecem, fazendo o mesmo. Muito amor!!! hahaha
Foi um espetáculo pra ninguém colocar defeito – som ótimo, boa escolha do set list, performances emblemáticas, voz perfeita de todos, uma boa escolha da casa de show, tempo ótimo de show… tudo lindo. Parabéns á todos os envolvidos e muito obrigada pelo momento Épico!!!
Line up
- Simone Simons – vocal (mezzo-soprano)
- Mark Jansen – guitarra e vocal gutural
- Rob Van der Loo – baixo
- Isaac Delahaye – guitarra
- Ariën van Weesenbeek – bateria
- Coen Janssen – Teclado e Piano
SET LIST – Tropical Butanta 10.3.2018
Intro: Eidola
- Edge of the Blade
- Sensorium
- Fight Your Demons
- Unleashed
- Chasing the Dragon
- Storm of sorrow
- The Holografic Principle
- Victmis of Contingency
- Cry For The Moon
- Unchain Utopia
- Once Upon a Nightmare
Encore
-
Sancta Terra
-
Beyond the Matrix
-
Consign to Oblivion
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